segunda-feira, 14 de julho de 2014

UFVJM É NOSSA" vai exigir compromisso de candidatos firmado em cartório.


Intenção é envolver candidatos que vierem pedir votos em Capelinha a se comprometerem em agilizar instalação da universidade na cidade.
Reunião do Reitor Pedro Ângelo, da UFVJM,com o Movimento A UFVJM é nossa!, de Capelinha.
Candidatos que vierem pedir voto em Capelinha e seus representantes políticos na cidade terão uma visita certa: as representantes do Movimento A UFVJM é Nossa!

O objetivo é cobrar dos candidatos ao Legislativo - deputado federal, estadual e senador - um compromisso, a ser registrado em cartório, com a instalação do campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Capelinha. No último dia 16 de junho, o reitor Pedro Angelochamou o Movimento A UFVJM é Nossa! para falar da importância da gestão política, pois a universidade já fez a sua lição. O encontro aconteceu em Diamantina, com a presença de Zara Sampaio, Valnete Camargos, Helena Godinho, Marta Sampaio e Vicência Magalhães. 
O Jornal Acontece Regional entrevistou a professora Valnete Camargos, do Movimento A UFVJM é Nossa! 

Após o encontro com o reitor em Diamantina, qual foi a primeira ação do Movimento A UFVJM é Nossa!?  

Nossa primeira ação foi a de tornar público o que foi conversado durante a reunião. A princípio usamos a Internet e, em seguida, buscamos o apoio do Jornal Acontece Regional pela relevância das informações que obtivemos sobre os passos que deveríamos seguir, e atentar para o processo de implantação do campus. Também resolvemos buscar o apoio de parlamentares da região. Inicialmente, procuramos o candidato a deputado estadual José Pedro Cordeiro, do PT de Minas, pela proximidade e, também, por ser ele assessor do deputado federal Miguel Correia (PT/MG), relator orçamentário da União, para que nos auxiliasse sobre os passos a seguir. Achamos mais viável, já que a nossa pendência está na questão: disposição de verbas para a implantação do campus.

A implantação do campus precisa da atuação do MEC – aprovação dos projetos e construção do campus, por exemplo – e também de recursos para contratação de pessoal. A gestão política é apenas para a questão da contratação de pessoal, já que precisa de emenda aprovada pelo Legislativo Federal, ou também sobre o MEC?

A gestão política será necessária durante todo o processo. Temos o nome de Capelinha inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFVJM, temos projetos pedagógico e arquitetônico prontos e temos o terreno comprado à disposição da construção do campus. Falta-nos, agora, uma emenda parlamentar onde serão previstos e destinados os gastos com e para a implantação do campus. Por isso, a necessidade da gestão política.

Considerando que é período de eleição, como pretendem abordar os candidatos?

Queremos que todos os candidatos que vierem a Capelinha assinem um termo de compromisso com a implantação do campus da UFVJM. Essa foi uma das solicitações feitas pelos membros do Grupo durante as reuniões. Compreendemos que cobrar compromissos para com as demandas do município seja necessário, e estaremos preparando o termo de compromisso para ser entregue a cada candidato que, por aqui aparecer, onde o objetivo maior será a garantia da implantação do campus.

Em relação à Prefeitura de Capelinha, qual a expectativa do Movimento A UFVJM é Nossa! para que a gestão política aconteça?

Até o momento, os representantes da Prefeitura de Capelinha, assessoria e prefeito, têm atendido a nossa expectativa. Sempre que procuramos, o gestor atende-nos prontamente. Mas, como estamos em ano eleitoral, sabe-se que há uma tendência de os políticos (Executivo e Legislativo municipal) buscarem os seus pares políticos. Tememos que os parlamentares (deputados federais e estaduais), como também presidenciáveis a serem apoiados em nossa região, não tenham compromisso com os projetos de universalização e interiorização da educação.

O deputado federal Reginaldo Lopes tem se apresentado até agora como o articulador em relação à implantação do campus. Fizeram algum contato com ele após a reunião com o reitor? Ou com algum outro político?

Procuramos, sim, através da nossa companheira Zara Sampaio. Estamos aguardando respostas. O outro político que buscamos, como já disse, foi o então assessor de deputado e, hoje, candidato a deputado estadual pelo PT/MG José Pedro Cordeiro, natural de Minas Novas, que esteve conosco no dia 26 de junho e se mostrou  pronto a nos auxiliar para encontrarmos meios de viabilizar contatos que facilitariam a elaboração da emenda parlamentar.

Pensam em fazer alguma carreata a Brasília? Em nossa última reportagem, o reitor falou sobre isso. Disse que fizeram muito barulho em Diamantina e que podiam ir cobrar agora de quem realmente pode agilizar e implantar o campus... Qual o próximo passo do Movimento A UFVJM é Nossa!?

Durante a nossa reunião em Diamantina, o reitor Pedro Ângelo deixou claro que o momento é de gestão política. Compreendemos, dessa forma, a importância de vereadores e os prefeitos de Capelinha e de outras cidades da região estarem à frente do movimento para que essa gestão política aconteça de fato. E, nós, membros do Movimento A UFVJM é Nossa! manteríamos como parceiros até a finalização do projeto de implantação do campus.

Tem nova reunião marcada?

Agendada, não. Mas parte do grupo se reúne frequentemente para se informar, organizar e acompanhar o desenvolvimento do processo.

Planejam algum ato em Capelinha ou alguma campanha, como a ocorrida em novembro de 2011?

Sim. Pretendemos chamar a população de Capelinha e região para uma nova mobilização. A ideia é que chamemos a atenção dos envolvidos no processo para a responsabilidade com os ensejos da população capelinhense em relação à educação superior. Que as promessas sejam cumpridas!

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